Ele não queria conversa. Turvo, bravo e batendo muito, sua única intenção era me tirar dali.
Há muito tempo não aparecia e quando cheguei foi de surpresa. Recusava convites para visitá-lo, simplesmente não estava a fim.
Mas eu precisava de um mergulho. Dizem que a água do mar cura ressaca. Pensei comigo, será que também cura tristeza?
Curar não curou, mas eu mergulhei várias vezes na esperança de lavar a minha alma. E fui insistente, as ondas me jogavam na areia, tomei alguns caldos, mas eu sempre voltava. Depois de algum tempo e com muito esforço, o mar começou a me respeitar.
Foi assim que consegui meus mergulhos e aprendi algo mais sobre insistência e fé. Eu acreditava que aquela água podia me fazer bem, e fez. Saí de lá menos triste.
Vai soar brega, mas fiz as pazes com o mar. Andamos muito distantes por um tempo, eu só passava do outro lado da rua, como contei aqui uma vez. Hoje foi o dia da redenção. Não se deve dar as costas para ele, não por muito tempo.
Ahahahaha!
ResponderExcluirViu? Tô comentando XD
Fizeram mesmo as pazes? Porque a água também te levou pra bem longe.
bjinss
Oh como dizia o poeta Elymar Santos:
ResponderExcluir"Sei láaaa seja oke for, eu vo deixar rolarrr, olha meu bem, qdo a dor é de amor, o melhor é amarrrrr"
HeHeHe... É pra comentar??
ResponderExcluir:D
:D
:D
:D
É que...
;*
Guaraparí, ano : 1998. Ela vai mergulhar. Vai mergulhar. Ela vai mergulhar. Está se preparando, ela vai mergulhar. Vai mergulhar. Vai... Ai meu Deus! Ela não mergulha!!!