terça-feira, 28 de outubro de 2008

LOVE and the City


Acho difícil uma mulher solteira, que mora sozinha em uma grande cidade não se identificar com o elenco da série Sex and the City, alvo da paráfrase do título ( que ficou muito mais familiar, por sinal). Essa identificação demorou a chegar para mim, mas veio, no verão deste ano.

Tinha acabado de sair do estágio do qual mais gostei, estava procurando outro e já sentindo os efeitos de como seria a vida no último ano de faculdade: Repleta de expectativas. Solteira, mas namorando, de alguma forma me dei conta: estamos todos aqui, "batendo cabeça", tentando fazer nossas vidas, mas só temos algo em comum: buscamos amor. Por mais clichê que isso possa soar aos ouvidos, pelo menos para mim é verdade, é exatamente o que eu quero.

"I'm a person looking for love. Consuming, incovenient, can't live without each other love", suspira Carrie Bradshaw, no último capítulo da série e em uma de suas melhores cenas. Ela procura, eu procuro, nós procuramos. E quando eu digo nós, a quem me refiro?

Moro em um bairro repleto de amigas solteiras que vieram da mesma cidade que eu, como se não bastasse a minha irmã que mora comigo. Estudamos, trabalhamos, aprendemos a cozinhar e a ficarmos sozinhas, mas adoraríamos dividir as tarefas. Não com qualquer um, mas com aquele "um", o "um" que vale a pena. O "um" que ainda não chegou. The one.

Um dia, enquanto uma amiga e eu assistíamos um jogo de futebol em um bar aqui perto, acabamos batendo papo com um pessoal da mesa ao lado, gente boa por sinal. Um rapaz dessa mesa com quem conversávamos virou para mim e disse: "Eu só queria entender porque vocês não têm namorado".

Podia ser só uma cantada, mas juro que fiquei tentando imaginar o que ele queria dizer com isso: "Somos legais demais para não termos ninguém?", "como assim os homens dessa cidade não vêem o quão legais somos e nos livram logo da solteirice?" ou "assistimos jogos de futebol, logo, somos legais e merecemos um namorado?". Eu e minha eterna mania de tentar entender o que as pessoas querem dizer... Às vezes elas não querem dizer nada, só se dar bem...

Eu respondi a ele que não sabia.

Ninguém sabe por que encontra ou deixa de encontrar o "um" de tirar o fôlego. De onde vem esse HUUUUUUUUUM? É um mistério. Sei apenas que um dia ele chega e que,talvez, a gente nem repare, num primeiro momento, que estamos diante do cara. Mas a gente vai se acostumando com a responsabilidade de ter encontrado o amor da vida, ou "um" dos. Até lá, nós, jovens mulheres que dividem apartamento com suas melhores amigas ou irmãs bem que daríamos um bom elenco de "Love and the City", "Love in the City" ou "In Love with the City", como no meu caso recente: Ando apaixonada por essa cidade, mas não vejo a hora de dividir esse amor com um de seus habitantes.

domingo, 26 de outubro de 2008

Lição do fim de semana


Existe uma diferença entre terminar o namoro e ser mal-educado com meus amigos: a segunda atitude é inaceitável. Em uma cidade como Niterói, onde existem três pessoas, as chances de se encontrar com o ex de uma amiga é muito grande, o que poderia causar um certo embaraço, se essa amiga não fosse minha. Sim, fazemos Comunicação Social e temos pouco mais de 20 anos, podemos lidar com qualquer tipo de situação que envolva um fim de semana, os acontecimentos da cidade e os ex(s).

Nós sabemos, mas será que eles sabem? Acho que não. Mas isso não importa agora. O que importa é como nós equilibramos a balança logo após o fim de um relacionamento longo. Resolvi não pensar no ex-namorado mal-educado e sim no cara mais legal que conheci nos últimos meses, que me convidou para uma pizza caseira no domingo e que, diante da minha resposta de que talvez não poderia ir porque precisava rever minhas amigas, disse: "ué, traga-as com você!".

Faz sentido. Quando Deus fecha uma porta, ele abre uma porteira.


Baby, I'm back


Dedico esse blog e suas novas atualizações aos meus amigos, os grandes personagens da minha vida nessa cidade.